Alevilson da Silva
Tavares¹
Os
rudes tem sua vez
Na
construção saber
Nas
perguntas, nos porquês
É
perto, é longe
Todos
tem sua vez
O
conhecimento não tem preço
Sua
classe não é blindada
As
portas não automáticas
Mas
estão sempre prontas pra se abrir
Ao
começo de cada invenção
Um
rude pode ter sido a inspiração
Ao
final de cada derrota
Os rudes
estão nas costas
O
contexto intrasocial
O
rude entrelaça de forma emaranhada
Pensar
em reformar sem transformar
O
conhecimento já construído
Seria
dizer o rude
Que
o meu mundo é melhor que o dele
A
cada ponta de lápis
Um
rude lenhador desenha pra mim
A
cada poema que faço
Vejo-me
como rude aprendiz
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¹ Diácono (Assembleia
de Deus), Pedagogo, Biólogo, Bacharel em Teologia, Especialista
em Educação Ambiental e professor na rede pública e particular de
ensino nas modalidades: fundamental e médio.
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