Alevilson da Silva
Tavares¹
A
rua de lá de casa
A
outra do lado também
Mas
a irmã dessa é mais arrumada
As
ruas de minha cidade
Uf!
É coisa de cinema
Larga
como mar
E
linda como a praia
Tem
uma rua
Que
sempre ver defunto
Mas
é alegre
E
bem limpinha
Tem
uma rua fechada
Com
entrada
Mas
sem saída
Da
um medo!
Aquelas
ruas de subida
Clivadas
é ruim pra burro
Carro,
moto e bicicleta
Se
for muito velha já era
A
rua da minha igreja
É
sempre frequentada
Animada,
agitada, acalentada
E
sua gente bem arrumada
Gosto
da rua iluminada
Da
pra brincar
Lanchar,
conversar e rir
Com
mãe, pai e nosso par
Na
rua escura
Eu
que não vou
Tem
medo, perigo, temor
A
não ser que more meu avô
Na
rua da festa
Já
era, a calma, o silêncio
A
limpeza e a certeza
De
dormir direitinho
Aquela
rua da escola
É a
melhor
Passo
nela todos os dias
E
ainda não abusei
Vou
pra minha rua
Pra
guardar o poema
Pra
em livro se transformar
E
depois começar a viajar
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¹ Diácono (Assembleia de Deus), Pedagogo, Biólogo, Bacharel em Teologia, Especialista em Educação Ambiental e professor na rede pública e particular de ensino nas modalidades: fundamental e médio.
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