Alevilson da Silva Tavares¹
SERMÃO: Evangelístico
TEMA: O cordeiro de Deus que
tira o pecado do mundo
TEXTO: Jo 1.29
LEITURA: “No dia seguinte
João viu a Jesus que vinha para ele, e disse Eis o Cordeiro de Deus, que tira o
pecado do mundo”.
A
Paz do Senhor para todos!
Agradeço
a Deus por condicionar a oportunidade de pode ser um canal de Jesus como
Cordeiro de Deus que tira o pecado do Mundo (Jo 1.29).
O
Homem na sua essência pecaminosa despreza o sacrifício vicário de Cristo na
cruz do Calvário, mesmo sabendo, que sua morte foi antecedida por um brado e
logo expirou (Mc 15.37). Mas deixou tudo consumado (Jo 19.30).
O
desprezo e ação intensa por oferecer-se como sacrifício, não a Deus, mas ao
diabo através dos vícios em suas facetas de prostituições, jogos, mentiras,
feitiçarias, homicídios tem deixado o homem com uma mancha de pecado que o
torna impuro (Is 6.5) e isso só tem aumentado pois o deus deste século cegou o
entendimento dos incrédulos, para que ilhes não resplandeça a luz do Evangelho da
Glória de Cristo, que é a imagem de Deus (II Co 4.4).
Agora
o povo que estava em trevas viu uma grande luz e sobre os que habitavam na
região da sombra da morte a luz raiou (Is 9.2). Jesus se apresentou,
inicialmente, como a luz para que o mundo pudesse vê-lo como o Cordeiro que
seria morto por todos. O homem não poderia perder nenhum capítulo dessa linda
história: Como cordeiro foi levado ao matadouro, e como ovelha muda perante
seus tosquiadores, assim ele não abriu sua boca, finaliza o profeta Isaías (Is
53.7).
Ele
sendo a Luz do mundo. Foi uma afirmação oportuna mediante a dificuldade de se
entender o ministério que se desenvolvia ao longo dos três a que se dedicou
intensamente. Assim o evangelista João não se poupou e registrou o que ele
afirmou: Eu sou a Luz que vim ao mundo,
para que todo aquele que crê em mim não pereça nas trevas (Jo 12.46).
Ele
provou que não quis deixar o homem nem em sombra de morte. Ele visitou a
escuridão, o mundo de pecado para que o homem fosse envolvido por essa luz e
viesse a ser reflexo. Ser a luz do mundo também destaca Mateus em seus escritos
sobre a fala de Jesus diante das primeiras palavras de ensinamentos aos que lhe
seguia no mais belo discurso jamais ouvido conhecido como sermão da montanha. Vós sois a luz do mundo, não se pode
esconder uma cidade edificada sobre o monte; nem se acende a candeia e se
coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá luz a todos os que estão na
casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas
obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus (Mt 5. 14-16).
João Batista em sua missão desbravadora de preparar o
caminho do Senhor, indo ante a sua face como Profeta do Altíssimo (Lc 1.76) ao
deparar-se com o mestre exclamou: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado
mundo (Jo1.29)”. Essa ação de tirar o pecado do mundo se deu pelo derramamento
de seu sangue abrindo precedente assim a remissão de nossos pecados. Mas se faz
necessário elencarmos alguns requisitos indiscutíveis a serem apreciados com
todo cuidado aos que aspiram essa remissão de pecados. Vejamos alguns deles:
Sob
a ótica joanina isso converge para que “que Deus é luz, e não há nele trevas
nenhuma” (I Jo 1.5) e ainda corrobora “Mas se andarmos na luz, como ele na luz
está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo nos purifica
de todo o pecado” (I Jo 1.7).
O
comportamento de Abraão em ser impelido por Deus para oferecer seu único filho.
O Isaque. Já direcionava sobre aquele que seria oferecido diante em favor de
outros. Assim como a serpente foi levantada no deserto importava que o Filho do
Homem fosse levantado, para que todo aquele que nele cresse, possa ter a vida
eterna (Jo 3.14-15).
Era
de praxe para aqueles que buscassem a remissão dos pecados nos tempos da Lei
cumprirem um direcionamento mosaico em que precisava entregar a um sacerdote
mediante o templo um cordeiro, sem mancha, que não fosse cocho ou aleijado.
Isso já prenunciava Jesus e sua atuação.
Mas
a aparição inicial de indícios sobre um cordeiro como Salvador dos pecados do
homem começa lá no Édem, quando Adão pecou e se viu nu Deus viu a necessidade
de cobri-lo. E isso não demorou. Deus tomou túnicas de pele e os vestiu (Gn
3.20), para tanto demandou a morte de algum animal.
Outro
momento que merece destaque se dá no período em que os hebreus estavam prestes
a sair do jugo e a escravidão egípcia. Deus orientou a Moisés que notificasse
ao povo sobre o que deveria ser feito na noite que antecedia a sua saída do
Egito. Disse Deus: Falai a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês,
tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para
cada casa (Ex 12.3). No versículo 5 deste capítulo explica que o cordeiro, ou
cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou
das cabras.
É
preciso pontuar o destaque para o sangue do cordeiro que deveria ser usado para
se marcar os umbrais das portas para que resguardasse mortandade que haveria de
vir sobre a nação egípcia dizimando os seus primogênitos, do homem até o animal
do campo.
Além
de outros elementos que constituem esse acontecimento está o fato de se
consumir o animal que deveria ser assado e que nada dele fosse consumido cru.
Vejo como o Espírito Santo deve atua no fato do homem apropriar-se de Jesus.
Não tem como conhecer-se a Jesus sem a divina revelação do Espirito Santo de
Deus.
O
Sacrifício praticado anunciou sem sombra de dúvidas como se daria a morte de
Jesus. Contudo o que seria do sacrifício de Cristo se o homem não atribui o
valor devido. Não que Jesus necessitasse disso. Isso é uma questão do homem se
desprender para voltar-se para o sacrifício e mais ainda para o Jesus do
Sacrifício. E isso não precisa ser feito agora como dantes. Após o nascimento
(Mt 1.18-25), Julgamento ( Mt 26. 57-65; 27.11-31) condenação (Mt 26.65-66),
Crucificação ( Mt 27. 32-56), morte (Mt 27.50), ressurreição (Mt 28 1-10) e
ascensão (At. 1.1-11) de Jesus cabe ao ser humano procurar reconhecer crendo e
fazer confissão dessa crença e desejo de escape e reconhecimento de Jesus
Cristo como Filho de Deus e Salvador do Mundo.
O
profeta Isaías foi revelado por Deus e nos presenteou ao deixar criptografado a
revelação que tratava sobre o que passaria esse cordeiro. É peculiar essa
expressão do profeta messiânico: “Ele foi oprimido, mas não abriu a sua boca; como
um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como ovelha muda perante seus
tosquiadores, ele não abriu a sua boca” (IS 53.7).
Contudo
o próprio Isaías descreveu sobre a certeza que Jesus teria da consciência do
seu ministério. Entendem-se assim pela expressão profética do capítulo 61.1-3.
Esse texto merece destaque pela completude dos fatos e seus cumprimentos. E o
próprio Jesus chegou a ratificar em seu cumprimento quando na Sinagoga, em um
dia de Sábado, após chegar a Nazaré onde houvera sido criado, e, ao levantar-se
para ler como era de costume leu o que foi lhe dado o livro de Isaías (Lc 4.16-17).
E o texto era este: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pois que mim ungiu
para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração, a
apregoar liberdade aos cativos, dar vistas aos cegos, a pôr em liberdade os
oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor” (Lc 4.18-19).
O
salmista Davi o viu como o rei da Glória. O salmista sugere que haja uma
reverência pois o Rei da Glória estar adentrando. E completa ao surgir o
questionamento quem seria o Rei da Glória. Compila ele O SENHOR forte e
poderoso, o SENHOR poderoso na guerra. No mesmo momento destaca que Ele é o
SENHOR dos Exércitos; Ele é o Rei da Glória (Sl 24.7-10).
Profeta
Jeremias, conhecido como profeta chorão o menciona em vários momentos. Um deles
pode ser apropriado nesse alinhamento de ideias. Quando conduz-nos a casa do
oleiro. Que estava fazendo a sua obra sobre as rodas. Como o vaso que ele fazia
de barro se quebrou na mão do oleiro, ele tornou a fazer dele outro vaso,
conforme o que pareceu bem aos seus olhos fazer (Jr 18.3-4).
Como
era cuidadoso aquele oleiro. Como investia tempo, inteligência, paciência e
material naquele vaso que trabalhava. Como o comportamento daquele oleiro se
aproxima do comportamento de um cordeiro. Quando não se preocupa e nem se deixa
levar pelo que os agentes externos lhe submetem. Não pode mudar o foco do
oleiro. Ainda tem a audácia, segurança, firmeza e misericórdia de inquietar o
profeta dizendo Não poderei eu fazer de vós como fez esse oleiro, ó casa de
Israel (Jr 18.6)?
O
profeta Ezequiel apresentou como o Senhor dos profetas. O Senhor levou-o a um
vale de ossos, em espírito, lançou lhes diversos questionamentos sobre o estado
atual e futuro daquele exército sem vida, apenas ossos e por cima secos. E após
aquela aula com a maiêutica predominando deu somente uma ordem (vejo-O como
Aquele que ordena): “Profetiza sobre esses ossos” (Ez 37.5).
Daniel
no livro que leva seu nome destacou a ação Dele como o que anda e faz andar
sobre forno de fogo ardente (Dn 3.25); faz de festa um tribunal e de parede martelo
de juíz tudo sentenciar rei profano (Dn 5.5), mostra-se atuante em cova de
leões (Dn 6.22).
Os
registros da inspiração divina descritas sob o punho paulino conduzem-nos a um
entendimento sobre o papel desse cordeiro que tira o cordeiro do mundo. Diz
Paulo: “a saber: Se, com a tua boca,
confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou
dos mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crer para a justiça e com a
boca se faz confissão para salvação” Rm 10.9-10.
No
Livro das Revelações, o Livro do Apóstolo João, o Cordeiro de Deus que tira o
pecado mundo faz suas aparições e João o descreve de acordo com o que ver e
ouve. Ele ver o Cordeiro e é explendido os detalhes que ele destaca, vejamos a
começar pela vestimenta:
... vestido até os pés de uma veste
comprida e cingido pelo peito com um cinto de ouro. E sua cabeça e cabelos eram
brancos como a lã branca, como a neve, e os olhos, como chama de fogo; os seus
pés, semelhantes ao latão reluzente como se tivesse sido refinado numa fornalha;
e a sua voz, como a voz de muitas águas. Ele tinha na sua destra sete estrelas;
e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol,
quando na sua força resplandece (Ap 1.13-16 ARA).
É compreensível
a forma estarrecida que ficou João ao presenciar todos esses fatos descritos.
Mas não para por aí. Ainda antes de carta que pede que seja escritas para as
sete Igrejas na Ásia Menor Ele faz uma autodescrição. E João não perde tempo e registra
nos mínimos detalhes da fala.
As maneiras
são agrupadas e sete de acordo com o que se objetivava advertir ou ensinar a
cada igreja. Iniciando da primeira descrição Ele se coloca como Aquele que tem
em sua destra sete estrelas, que anda no meio dos sete castiçais de ouro (Ap
2.1). Por conseguinte se apresenta como o Primeiro e o Último, o que foi morto
e reviveu (Ap 2.8); também se apresenta como o que tem a espada aguda de dois
fios (Ap 2.12); como o Filho de Deus, que tem os olhos como chama de fogo e os
pés semelhantes a latão reluzente (Ap
2.18); como Aquele que tem os sete espírito de Deus e as sete estrelas (Ap
3.1); como o que é santo, o verdadeiro, o que tem a chave de Davi, o que abre e
ninguém fecha, e fecha e ninguém abre (Ap 3.7); e ainda como Amém, a testemunha
fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus (Ap 3.14).
Pedro
em seu discurso de defesa da fé mediante a cura de um Paralítico à porta do
templo chamada formosa adverte que para que seja possível a validade do
sacrifício de Jesus convertida na remissão de pecados faz necessário o homem se
arrepender e converter-se de seus pecados. Mensura ele: “Mas Deus assim cumpriu
o que já dantes pela boca de todos os profetas havia anunciado: que o Cristo
havia de padecer. Arrependei-vos e
convertei-vos para que sejam apagados os vossos pecados, e venham, assim,
os tempos do refrigério pela presença do Senhor (At 1.18-19)”.
Ele
mesmo que foi reverenciado como Cordeiro de Deus que tira pecado do Mundo fez
aqueles que lhe seguiam embarcar em muitas viagens pelo campo das
interpretações proféticas com suas Parábolas e autodescrições.
Fez
menção de ser:
·
Amém (Ap 3.14)
·
Bom Pastor (Jo 10.11)
·
Caminho (Jo 14.6)
·
Deus
·
Filho de Deus ( Jo 14.2)
·
Filho do Homem (Lc 22.69)
·
Jesus ( At 9.5)
·
Luz (Jo 8.12)
·
Médico ( Lc 5.31)
·
O Pão da Vida (Jo 6.35)
·
Porta (Jo 10.9)
·
Rei (Jo 18.37)
·
Semeador (Lc 8. 5-10)
·
Testemunha Fiel (Ap 3.14)
·
Verdade (Jo 14.6)
·
Vida(Jo 14.6)
·
Videira (Jo 15.1)
Mas
também foi descrito como:
·
Blasfemador (Mt 9.3)
·
Profeta (Dt 18.15)
·
Semente da Mulher (Gn 3.15)
·
Cristo (Lc 2.11;4.41)
·
Fantasma ( Mc 6. 49)
·
Filho de Davi (Lc 20.41)
·
Filho de Deus
·
Filho dos deuses ( Dn 3.25)
·
Emanuel ( Is 7.14)
·
Maravilhoso (Is 9.6)
·
Conselheiro (Is 9.6)
·
Deus Forte (Is 9.6)
·
Messias (Jo 1.41)
·
Elias (Mc 8.28)
·
João Batista ( Mc 8.28)
·
Filho Amado (Lc 3.22)
·
Filho de José ( Lc 4.220
·
Pai da Eternidade (Is 9.6)
·
Príncipe da Paz (Is 9.6)
·
Homem justo (Lc 23. 47)
·
Jesus Nazareno (Lc 4.34)
·
Jesus de Nazaré (Jo 1.450
·
Mestre (Lc 8.24)
·
Peregrino (Lc 24.18)
·
Poderoso (Lc 1.49)
·
Rei dos Judeus (Lc 23.38)
·
Salvador (Lc 2.11)
·
Santo (Lc.1.49)
·
Santo de Deus (Lc 4.34)
·
Senhor (Lc 2.11; 6.46)
Portanto
amigo você precisa entender que Jesus é o Salvador do mundo pois ele morreu
para esse fim. Isso porque o homem pecou e se distanciou da glória de Deus (Rm
3.23), mas se o homem guardar o conselho do Apóstolo Paulo e praticar será
salvo. É com a boca que o homem se pode usar para confessar a Jesus como
Salvador, já que com o coração se crer que só Deus o ressuscitou entre os
mortos.
Jesus
é vida (Jo 14.6) e não vais morrer. João nos escritos do Livro de Apocalipse
completa “Ao que vencer não receberá o dano da segunda morte” (Ap. 2.11). Pois
somente a morte e o inferno apontam ao serem lançados no lago de fogo como a
segunda morte (Ap 20.14).
Jesus
é o Salvador do mundo, por tirar assim o pecado mundo (Jo 1. 29).
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