O NAMORO NO PORTÃO


Alevilson da Silva Tavares¹
Adulto, jovem e adolescente
Pode ser de qualquer idade
Quem não passou por essa pode passar
É bom estuda-la para poder se livrar

Quero que aprendas
E neste poema entendas
Que falo de minha tese
Não é bom que a despreze

Quando um namoro começa
Nada na noite tem pressa
Ao sentar é aquela distância
Ainda vivem uma bela infância

A fechada do portão
Começa coma pegada de mão
Depois as coisas vão mudando
Quando o tempo vai passando

As conversas a intimidade aumenta
Em um casal que se esquenta
Daí a família já está feliz
E pensa que ainda é aprendiz

O que não sabe
É que outra opinião ali não cabe
A  mesma pouco importa
Pra quem já pensa na porta

O rapaz em sua gentileza
Com um beijo mostra sua fraqueza
A moça no portão fica a olhar
Enquanto moço estar a se afastar

Um dia o seu belo moço
Diz: “estou atarefado até o pescoço”
Fica de pé e vai até o portão
A moça sente uma dor no coração

O portão serve de mais um lugar
Aconchegante para o casal se abraçar
Isso se tornou interessante
Para um jovem principiante

Que no dia seguinte no portão estar
Para a moça mais cedo poder abraçar
Podendo sentir toda a emoção
Que vai além de um toque de mão

Quando procurando a se satisfazer
Não vale a pena nada você dizer
Nessa fase já estão caminhando
Para jamais estar retornando

Meu jovem tome cuidado
É bom que fiques ligado
Pois essa fechada de portão
Muitos já deixou na contramão


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¹ Diácono (Assembleia de Deus), Pedagogo, Biólogo, Bacharel em Teologia, Especialista em Educação Ambiental e professor na rede pública e particular de ensino nas modalidades:   fundamental e médio. 




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