EBD: QUALQUER UM PODE SER PROFESSOR
MAS NEM TODOS SERÃO MESTRES
Alevilson da Silva Tavares
É função primeira da equipe
administrativa: Pastor, Superintendentes e coordenação pedagógica gerar
mestres.
A qualidade do ensino pode ser
medida pelo bom relacionamento do professor com o alunado. E essa relação
começa a ser construída dentro de laboratórios de estudos coletivos podem
serem em casas, secretárias, anexos ou mesmo dentro do
templo, em horários que não entre em choque com as reuniões regulares da
igreja.
Uma
Escola Bíblica Dominical que dispõe de uma boa equipe de pessoas
professores/mestres amantes da arte de ensinar e gerar discípulos terá sem
dúvidas um sucesso de primeira mão qualitativo garantido. O sucesso
quantitativo ficará por conta do apoio que essa equipe recebera para montar
suas estratégias de aulas.
Vejamos,
já foi-se o tempo que Educação Cristã estava e fase embrionária. Hoje já
dispomos de uma literatura gabaritada que a luz das Sagradas Escrituras tem
norteado desde da construção, elaboração do currículo, implantação, Marketing,
apoio para didático e didático da EBD para aqueles que estejam dispostos a
garimparem, modelarem, explorarem e
exporem, como consequência, seus
melhores resultados – crentes abalizados nas escrituras e que defendam a sua
fé, fazendo o evangelho ser pregado de forma incessante.
Durante levantamento bibliográfico
encontramos pilares como os ilustres: José Wellington Bezerra da Costa, Antônio
Gilberto, César Moisés de Carvalho, Marcos Tuler, Myer Pearlman, Severino
Pedro, Alexandre Coelho, Silas Daniel, José Gonçalves, Israel Alves Ferreira,
Ciro Sanches Ziborde, Elienai Cabral entre
tantos outros que tem investido parte de suas vidas revelando-nos suas mais
profundas intimidades com o saber, o saber ser, o saber fazer, afim de
construírem, em suas obras voltadas a educação cristã, além de um acervo
bibliográfico, iniciativas em todo o Brasil e além das fronteiras de
professores busquem o status de mestre¹. Escolas que deem aos alunos motivos
que os instiguem: a saber, a ser, a fazer. Escolas que oportunizem um vínculo
afetivo tão estreito onde esses alunos se sintam ligados por esse “cordão
umbilical”, o amor. Agindo assim teremos um aluno fiel, atuante praticante e
discriminador dos objetivos elencados dentro do território de cada EBD
espalhada de Brasil a fora.
Jesus
Cristo em sua missão de trazer Boas Novas reformulou o currículo de 12 homens
que primavam por suas atividades terrenas: pescando, cobrando impostos,
prestando assistência médica etc. Ele os fez mestres capazes não só de arrastar
multidões (At 3) mas serem mestres geradores de outros mestres. Assim como Ele
o era.
Jesus
não cumpria um turno vendo seus liderados como uma forma de depositar um saber,
como fazem muitos professores. O Mestre falava das Bem aventuranças (Mt. 5); a sábia ação do Pai do filho pródigo (Lc15); linda atitude do semeador (Lc 8); a missão
(Lc 9) e apoio que teriam os 12 discípulos (Mc 16) e conforto que receberiam
aqueles que lhes desses ouvidos (Jo 14); entre outras lições que você leitor estar
bem entusiasmado para destacá-las, fique a vontade.
Mas,
nas horas em que todos esperavam que o mestre fosse fazer longos sermões: ao
ser preso no Getsêmani (Mc 14); perante o sinédrio (Mc 14); perante Pilatos (Mc
15); no Gólgota (Mc 15). Ele de forma muito simples foi sucinto e por vezes silenciou-se.
Ele mostrou sua sanidade confirmada, repetindo o que houvera feito durante todo
o tempo em que esteve entre os seus, podendo destacar-se um rápido encontro com
a mulher pega em ato de adultério (Jo 8), ali Ele também silenciou-se e quando
resolveu falar foi didático, prático, ativo entrando no mais íntimo de cada um
dos que o cercava naquele momento em que se esperava muito, mas falação.
Jesus
foi o maior mestre que a humanidade já teve, conclui o psiquiatra Augusto Cury.
Queridos
ao aportamos para as EBDs espalhadas em nosso Brasil, vemos que uma grande rede
de professores esta estendida na tentativa de atrair mais e mais alunos.
Parabéns!
Mas
ao debruçarmos numa análise comparativa no Mestre que foi Jesus à Pedro, João,
Felipe, André entre tanto outros, inclusive você e eu entenderemos que
precisamos ter nosso lugar e tempo de oração (Lc 12.39), Jejuarmos em meio aos
afazeres do cotidiano (Lc 4.2), Ensinar (Mt 14.49) e visitar (Lc 19. 5) afim de
se adquirir do nosso Deus orientações elementares, fundamentais e cruciais, por
muitas vezes determinantes na nossa jornada como líderes cristãos que somos.
É
bem verdade que existem muitos professores com as suas redes postas, mas
boiando, a mercê de serem levados pelas águas. Enquanto os mestres, ah estes
indiscutivelmente estão ancorados, firmes, determinados em orações, jejuns,
visitas, e leituras: da Bíblia, artigos,
periódicos, livros e revistas, sempre aprendendo e se reciclando afim de
atraírem não somente alunos mas, discípulos, discípulos que se sintam motivados,
estimulados e objetivados a galgarem os passos daqueles que tão bem estão
abertos para informarem e formarem concomitantemente discípulos e por fim
mestres.
Essa
realidade Jesus a viveu para servir-nos de modelo maior, ajudando-nos a
concluir assim que podemos e até precisamos descobrir como adentrarmos no mais
íntimo (não na intimidade) do outro. O que só os mestres o fazem. É percebido que as vezes não as palavras que
realizam essas viagens e sim o silêncio, o abraço, o toque, a afirmação,
negação, o olhar são meios pelos quais as palavras do emissor perdem sua
essência para darem lugar a capacidade
de ação/reflexão do receptor.
Em
seus vários momentos de ensinos Jesus sempre condicionou-nos ações explícitas
sobre o manual de como gerar mestre, ensinos como: o sermão da montanha (Mt 5 -
7), o daquele sábado lá sinagoga descrito em Marcos 6. 2, na ocasião da
primeira multiplicação de Pães e peixes (Mc 6: 34), quando se referiu ao
Espírito Santo como Consolador que haveria de ser enviado pelo Pai e que
ensinaria todas as coisas (Jo 14.26) vem mostrando que a efetiva busca pela
intimidade com Deus jamais deixará o mestre sem métodos eficazes na sua missão
evangelizadora, discipuladora, ensinadora e exortadora aqui na Terra.
Aos
pastores, superintendentes, coordenadores pedagógicos como mestres que são
façam de seus professores, mestres, tornem-nos árvores arbóreas com belas copas
para garantirem que seus discípulos tenham motivos: geográficos – entendendo
que a qualidade do solo pode ser plantada mais árvores; emocional – onde se
terá disponível um lugar para rir, chorar, abraçar, entender e desentender e
entender novamente; espiritual – lugar onde se terá certeza que a voz de Deus
será ouvida com o mover do Espírito Santo nas folhagens emitindo os sons que
necessitar-se-ão ao longo da caminha; aqueles respostas e orientações que só
deus pode nos dar; e, social – possibilitando a mais e mais indivíduos se
relacionarem em suas sobras tendo em vista que toda árvore frondosa tem
disponível próximo ou distante água suficiente para si e para tantos quantos se
sintam necessitados de desfrutarem de água.
Notando
seus líderes empenhados nessa ação educativa, assim, seus professores provarão
de um fruto conhecido dentro da Bíblia e que Jesus deu-o de graça até horas
antes do momento da crucificação e, com preço de sofrimento, sangue seguido de
morte durante sua crucificação o qual devemos saboreamos sempre, o amor.
Aos
mestres, continuem fazendo com amor e sempre estarão os seus nomes estampados
no livro da vida (Ap 20. 12), na pedra branca (Ap 2. 17) e nos corações de seus
discípulos. Caminhem firmes com Pedro e os demais apóstolos em que "...
todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar, e de anunciar a
Jesus Cristo." (Atos 5 : 42). Numa alusão as orientações de Cristo a sua
igreja Paulo orienta Timóteo "Persiste em ler, exortar e ensinar, até que
eu vá." (I Timóteo 4 : 13)
Aos
professores, tudo que fizerem façam com amor sempre meditando nas palavras do profeta
Jeremias quando inspirado pelo Senhor afirmou de forma conclusiva “ Maldito
aquele que fizer a obra do SENHOR fraudulosamente” (Jr 48. 10).
Quantos
aos alunos e discípulos vivam o melhor Daquele que tudo fez com e por amor,
pedindo sempre a Deus que vos deixem ao alcance daqueles, a exemplo do mestre
Jesus, fazem com amor. Digam a Deus que o fruto do amor degustado por seus
mestres tenham espaços no solos de seus corações e possam completar o ciclo
chegando a germinar para você num futuro não muito distante esteja e seja nos
níveis que só os mestres podem estar- naqueles reuniões “administrativas” com o
Senhor, tratando de assuntos de nosso Pai (Lucas 2 : 49).
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