As portas se abrem
Quando o vento sopra
As portas se fecham
Pois nada sobra
As ondas do mar
Na areia branca
Molhou um groçá
Mas sem afogar
As folhas amarelas
Caíram sem para
Tão belas eram
Estão a adubar
As nuvens no céu
Voam pra lá e pra cá
O homem as pintou
Pra não lhes deixar
Os rios de muitas curvas
Entoam um louvor
Encantam a todos
Sem temor
O trovão
Se tivesse irmão
Seria grandão
Pra ser bom patrão
As estrelas pequenas
É culpa nossa
Se víssemos melhor
Veríamos maiores que as rosas
O passo do homem
Tem marcas grandes
O passo do elefante
Deixam marcas também
A chuva gostosa
Da banho e alegra
A terra e os rios
Que estão a espera dela
Aquele morro alto
Que acompanha a rua
Ver ela toda nua
E ele bem arrumado
Já o mato longínquo
Tem tanto animal
Mas tão escondidos
Que acho anormal.
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¹ Diácono (Assembleia
de Deus), Pedagogo, Biólogo, Bacharel em Teologia, Especialista
em Educação Ambiental e professor na rede pública e particular de ensino nas
modalidades: fundamental e médio.
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