Alevilson da Silva Tavares
Ainda acredito na política
A política descente
A política fora das legendas
partidárias
Aquela da gente como agente
A política da boa vizinhança
Do cara respeitador
Do menino que passa
E ajuda o vovô
A política da economia
Onde a gastança não tem vez
do jeito de fazer direito
Para um, dois e mais de três
A política da verdade
Doa onde doer
Que ensine o caminho correto
Pra todo cego percorrer
A política da inclusão
Que une ao invés de espalhar
Que entende a família
Para poder lhe beneficiar
A política da inocência
Onde com o pouco se vive
Onde tudo que é meu é teu
Onde se tem um povo que se realize
A política do respeito
Entre as classes sociais
Onde o branco e o negro conversam
sem se ofenderem jamais
A política do silêncio
Para se continuar com a razão
Que mesmo em momentos gelados
Continuem o calorão
A política da inocência
Onde com o pouco se vive
Onde tudo que é meu é teu
Onde se tem um povo que se realize
A política do respeito
Entre as classes sociais
Onde o branco e o negro conversam
sem se ofenderem jamais
A política do silêncio
Para se continuar com a razão
Que mesmo em momentos gelados
Continuem o calorão
A política do enredo
Não que uma escola de samba canta
Mas de um enredo de vida
Que a muita gente encanta
A política da fé
Polida, recalcada e sacudida
Com garantia de vida eterna
Mas não uma confundida
A política do amor
Que tudo suporta, sofrer e crer
Que não é egoísta e meticuloso
Mas se doa o bastante pra se viver
A política do vovô
Aquela bem interiorana
Com cara de começo
Onde se vivia em choupana
A política da gratidão
Onde o outro é lembrado
Pela boa ação que fez
E é até homenageado
A política da coragem
Com cara de brasileiro
Alegre em meio ao sofrimento
Mesmo no pesado o dia inteiro
A política da liberdade
Uma liberdade pura
Como a pureza do céu
Que a alma traz cura
Quando a política de Brasília
Se adequar a minha crença
Deixarei fazer parte da família
Disso terei consciência.
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