quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

UMA PONTE CHAMADA HOMEM


Alevilson da Silva Tavares¹

Existe um ponto entre a vida e a morte que deve ser compreendida pelo ângulo da moral. Não a moral fingida, maquiada e multifacetada que permeia os espaços dos relacionamentos diversos. Mas a moral vinda do berço com suas características primitivas, remotas e fechadas as comodidades por esse ajustamento social esfacelado.
Quando analisada sob a perspectiva duradora e consistente essa ponte é valorizada com o valor que lhe é devido. Essa ponte ou que seja o ser humano torna-se sendo um elo propiciador de intercâmbios entre a alegria de quem deixou o sofrimento pelo descanso. E de tristeza daqueles que distanciaram-se um pouco do sofrimento da terra para amargar em dor eterna nas profundezas do abismo.
A predica acima é uma maneira de inquietar o leitor sobre a vida humana, o ser humano em seus diferentes contextos traz um objetivo real que é a existência e o domínio sobre as demais espécies.
O ser humano é muito fácil de ser “formado” ou “deformado”.  Basta uma estratégia bem cultivada, alicerçada, abalizada para poder nortear a massa.
A deformação social não é produto da ação divina. Deus optou em favorecer ao homem os mecanismos pelos quais ele pode prosseguir em conformidade com os padrões divinos. A citar:
A ele foi dada a companhia o que vetaria a depressão e doenças psicossomáticas. 
O alimento, como sendo a via nutritiva para garantir a qualidade da espécie. 
Moradia, capacitando-se assim a delimitação de espaço nos seus momentos de privações. 
Respeito, os animais e vegetais foram claramente criados sob a ótica do seu campo de atuação.
A inconformidade gerada no homem após a sucessiva pressão satânica afim de houvesse um rompimento hierárquico no âmbito divino ultrapassando anjos, querubim, arcanjo, serafins e de forma ultrajante querendo nivelar-se na essência divina ao próprio Deus foi uma tentativa frustrada de Satanás reaver o controle de um grupo como dantes. Mas não deu certo! O homem caiu. O homem caiu por agregar valor a voz de Satanás. 
Não que fosse possível o domínio do homem sem a permissão de Deus. E ele até permitiu tal façanha, pois sendo onisciente sabia de tudo que se passava fora dos portais celestiais. Contudo o desprezo dado a oportunidade de viver dignamente no Jardim do Édem foi limitado e isso configurou uma punição de Deus. Deus puniu o homem mas não o desprezou ao longo das gerações.
A vida fora permissão de Deus. Jesus quando se manifesta se apresenta como vida e não como morte. A morte foi uma consequência do pecado do e queda do homem. Mas a ponte existente a partir do pecado-vida-morte pode ser convertida em escada. Interligando-o de sua vida humana dando um salto para a vida eterna com Jesus Cristo.
Essa ponte precisa urgentemente de reparos em sua estrutura funcional. O homem precisa ser direcionado com boas influências. Considerando-se que estão se valendo de forma assustadora dos meios de comunicação de massa afim de ditar normas sociais que pouco contribui para a formação da personalidade humana. E em muitos casos existe um redirecionamento claro do homem para princípios diabólicos o que desencadeará uma morte eterna.
Aqueles que escrevem o som de cada tambor são exatamente os que estão tentando recriar um jardim, mesmo que de fantasias, sem tem a plena consciência que tem com hora e local marcado para audiência com o Todo Poderoso. São pessoas alimentadas com baixos índices de nutrientes com energia, carboidratos, ferro, zinco e proteínas sociais.
A concepção da vida, chegada do homem não se dar mais com festa e isso vem desde Abel, Caim. Tudo começa com choro. Ao contrario da formatação da máquina que estar movendo a sociedade. Fica evidente que há um lema nãos entrelinhas dos diferentes contextos socioculturais sendo disseminado que resume o interesse real do mundo pós-moderno, em destaque: sem festa, sem vida.
É fato que fisiologicamente o primeiro choro sumariamente define as plenas condições respiratórias do indivíduo. Num contexto sociológico, já não se percebe que o choro que notifica a chegada do ser humano estar alarmantemente prenunciando o que lhe espera, como é o curso dessa ponte.  
Isso não! Pode ser uma expressão retrucada. Mas vejamos alguns dos pormenores. Onde se tem registro do começo de comportamentos como prostituição, fornicação, roubo, tráfico, bebedice ou uso de drogas? 
Não será em festas impróprias para uma ponte?
O homem estar destruindo essa ponte pelo excesso de informações desorganizadas, festas e quem sabe pulos e gritos que os mesmo desencadeiam. E mais ainda pelas obras da carne que são geradas e cultivas pelo homem. Vejamos 50 exemplos de obras da carne:


      GÁLATAS 5.19-21
Prostituição
Impureza
Lascívia
Idolatria
Feitiçaria
Inimizades
Porfias
Emulações
Iras
Pelejas
Dissensões
Heresias
Invejas
Homicídios
Bebedices 
Glutonarias
E coisa semelhantes a estas.
ROMANOS 7.
Concupiscência
Concupiscência da carne
Concupiscência dos olhos
Soberba da Vida

APOCALIPSE 21.8
Mentira
Timidez 
Incredulidade
Abominação
Fornicação

HEBREUS 13.4
 Adultério 



TIAGO 3.14
Sentimento Faccioso

ÊXODO 20.17
Cobiça
II TIMÓTEO 3.1-4
Avareza
Egoísmo
Presunção
Blasfémia
Desobediência
Sem afeto
Irreconciliáveis
Calúnia
Incontinência
Crueldade
Traição
Orgulho
Obstinação
      I CORÍNTIOS 6.9-10
Devassidão
Efeminados
Ladrão
Maldizentes 
Roubadores

MATEUS 19.18
 Furto
Falso Testemunho

MATEUS 22.29
Alheio as escrituras
Alheio ao poder de Deus


A ponte senhores e senhoras que se discute nas entrelinhas desse texto não se trata apenas de uns poucos anos que foram dados a um aglomerado de “barro” com poder de decisão. Trata-se de um sopro que foi garantido para que o processo viesse a ser completo. Por isso compreendemos que tão grande será a cobrança para aqueles que estão se disponibilizando como via de lixo social.
 Quanto ao posicionamento individual, Aquele que estar entronizado acima das estrelas, no terceiro céu, dirá como cada qual precisava ter valorado dentro dos conflitos existenciais dentro de um processo de formação da sociedade que se cria dentro de laboratórios humanos e que tão logo contagia mentes vazias de culturas espiritual de uma maneira tão medíocre e até imperceptível ao olhos de quem estar cego pelo fanatismo humano.
O ser humano não precisa somente de festa. Já discutiu-se que muitos dos malefícios de contaminam a sociedade tem como porta larga as festas. Mas como fazer festa em uma ponte que só se mantem por estar numa dependência total de uma ponte principal com um abalizamento que liga o homem a Deus. Essa ponte principal se chama Jesus.
O homem não precisa somente de festas. O homem precisa de referencia de caráter, ética, moral. Mesmo sendo o ser humano uma ponte que facilmente pode ser “formada” ou “deformada”.  Basta uma estratégia bem cultivada, alicerçada, abalizada para poder nortear a massa. E há de se concluir que a única forma de garantir a sobrevivência da espécie em meio aos ventos e até tempestades que afetam os parâmetros da ética e da moral da nossa sociedade é através Daquele que criou, modelou e afirmou vós sois a luz do mundo. O homem precisa de luz, o homem precisa mesmo é de Jesus para poder intitular-se como ponte. 
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¹ Diácono (Assembleia de Deus), Pedagogo, Biólogo, Bacharel em Teologia, Especialista em Educação Ambiental e professor na rede pública e particular de ensino nas modalidades:   fundamental e médio. 

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