Alevilson da Silva Tavares¹
Os amigos sempre aparecem e desaparecem
Apoiam-nos e logo nos esquecem
Mostram-se muito atarefados
Para explicar o porque não somos lembrados
Finge ter-nos em seus pensamentos
Só para satisfazer-nos em determinados momentos
Os amigos as vezes visam
O que em nós eles precisam
Na hora que já tem em suas mãos
Deixam-nos a mercê da solidão
Sem ao menos dizer adeus
Riscam-nos do rol dos amigos seus
Os amigos investem em nós
Pensando no futuro ficar a sóis
Falam para si mesmo, tenho que a ele ajudar
Pois posso dele amanhã precisar
E como nele vejo um bom começo
Não posso deixá-lo sem apreço
Os amigos quando lhe convida
A fazer qualquer coisa na vida
Planejam com a maior delicadeza
Não querendo fingir sua esperteza
Esperam lhe ver como atirado
Pra no final o máximo ter sugado
Os amigos nunca esquecem
Das coisas que com você acontecem
Principalmente aquela que por você fez
Ansiosos pra quando chegar a sua vez
Poder o mínimo cobrar
Demonstrando como não é bom em débito ficar
Os amigos elegiam demais
Querendo que o digas que também é capaz
De como qualquer estrela brilhar
E ao mundo poder mostrar
Na verdade é seu talento
Deixando-te no escuro por muito tempo
Os amigos são como as águas do mar
Horas estão lentas, horas a disparar
Cada vez devorando com sua correnteza
Até que em seu coração fique a certeza
Que em nó nenhum mal estar causando
Na medida em que está desabafando
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